Empresários embaixadores da paz?
“A interdependência financeira garante que o dano infligido a uma economia viaje pelo planeta, atingindo até mesmo o agressor.” - Erik Gartzke, cientista político especialista em paz internacional da Universidade da Califórnia.
A ausência de novos empreendimentos em nosso país contribui em muito para o aumento da violência. Explico: A paz relativa que experimentamos atualmente, (comparado com as eras primitivas e medievais vivemos uma paz sem precedentes), só é possível graças ao livre comércio. Nas sociedades modernas, um desafeto é muito mais útil vivo do que morto. Todos os excedentes produzidos podem ser trocados por dinheiro, o que movimenta toda a economia. Portanto, por motivos não tão nobres, a paz que vivemos hoje é muito fruto desta correta percepção por parte dos modernos comerciantes. Logo, um país que desfavorece o investimento, seja este interno ou externo, tende a aumentar em muito os índices de violência. Atualmente, são os empresários que advogam a pacificação mais que os religiosos. Como exemplo recente, temos os empresários norte-americanos instando com seu presidente para que reduza o tom belicista do debate, para que as relações comerciais de suas corporações não sejam afetadas. A rigor, o que estão a fazer, é sinalizar ao presidente que, uma agressão aos vizinhos, pode ser tão danosa para si mesmos quanto para os agredidos. Que mundo louco este que vivemos hoje...
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